sábado, 21 de abril de 2012

O mais do mesmo e o uso da mentira


(O Inferno, de Hieronymus Bosch, 14450-1516)

Por João Carlos e Myrian Alves, em resposta à
 reportagem
 do ESPN, de 7 de abril de 2012



"...quem aqui vier morar/Não traga mesa nem cama/Com sete palmos de terra/
Se constrói uma cabana/Tu trabalhas todo o ano/Na lota deixam-te nudo/
Chupam-te até ao tutano/Levam-te o couro cabeludo".
(Os índios da meia praia, José Afonso)

Existe uma regra, básica, no jornalismo: checagem dos dados, ou informações.

Quando há opiniões divergentes ou acusações que expõem a vida de outrem, a obrigatoriedade profissional deve ser seguida com mais afinco.  Na área de direitos humanos, que busca o passado de muitos que já não estão aqui, o costume é pesquisar os mais diretamente ligados aos respectivos assuntos. Quando a pessoa citada ou reportada é viva, ora, pergunta-se diretamente a ela, então.

As reportagens geralmente ressaltam a virtude dos mortos; dos vivos, destacam comumente os pecados, e esses podem ser questionados, rebatidos ou confirmados.

O jornalista esportivo do canal ESPN caiu na conhecida maracutaia da área de DH ao repetir a enganação proposta há 40 anos por uma sobrevivente da Guerrilha do Araguaia, que se intitula porta-voz e que passa a vida atacando seus ex-companheiros de conflito. Vive dele, impede o avanço das investigações, semeia a cizânia ao dirigir, pelas costas,  e por estar no meio de comissões há trocentos anos. É o achado mais fácil para os jornalistas que se iniciam no tema.

Na reportagem, Criméia Schimdit sugere que seus companheiros carregavam Paulo, codinome de João Carlos, (Dst A). Quase todos os guerrilheiros adquiriram várias doenças como a malária e a leishmaniose. Carregar nas costas o mais debilitado era procedimento comum. Também havia os que enfrentavam limitações. Ari do A, por exemplo, descobriu-se sua epilepsia no dia da invasão militar. Raul já havia passado por intenso tratamento contra a tuberculose, ainda no Ceará. Zé Carlos, Joca, Tobias e outros enfrentavam dificuldades visuais. Elza Monerat, na Faveira, possuía cama, algo raro na área, porque sofria de problema na coluna. Carlito foi capturado quando estava numa rede debilitado pela leicho. A cena descrita por testemunhas é uma das mais conhecidas da história.

Para atacar João Carlos, Criméia utiliza uma versão carregada de preconceito. Fala de Rosa (Maria Célia Corrêa), que não está aqui, sem informar o rompimento da relação entre eles. Ou ainda, que, posteriormente, ela enamorou-se de Nunes, engravidou e, infelizmente, não teve o privilégio da "nora" do comandante de, ao engravidar, sair da região. Foi obrigada a abortar, deixando Nunes enfurecido, embora fosse próximo ao comando.

Outra "acusação" é a de Rosa ter seguido para a área de campo por conta de uma paixão. Uma inverdade que acaba por deturpar o caráter da guerrilheira, morta após sua prisão em 1974. Ela deslocou-se para a região por ser militante, como seu irmão, Elmo Corrêa, e sua companheira Telma (Lia).

O casal Pedro e Ana,  primeiro a deixar a área, partiu porque não se submetera à obrigatoriedade do aborto. A mesma situação foi vivida por Lucia Regina. João Amazonas contou a essa pesquisa ter sido ele o autor do pedido a Maurício para que Regina deixasse a região. Sonia salvou sua vida, ao fazer-lhe um aborto sem estrutura, provocando sequelas, e por ter informado ao comando que não poderia responsabilizar-se pela vida da companheira. 

O militar de chapéu, na primeira fileira atrás do guerrilheiro Piauí (Antonio de Pádua Costa), aprisionado e "desaparecido", seria o agente Ivan, segundo o atual tenente José Vargas Jiménez, o Chico Dólar, autor do livro Bacaba, no qual narra a captura de Piauí, de sua responsabilidade. Seria Ivan também o militar que aparece na foto abaixo, do helicóptero no qual estaria o prisioneiro Beto (Lucio Petit)?


 
O sargento do Exército Joaquim Artur,  agento Ivan, do Centro de Inteligência do Exército (CEI), morto provavelmente nos anos 80, é, depois de Curió, o mais citado no conflito. No livro de Eumano Silva e Taís Moraes, Operação Araguaia, Ivan aparece em fotografia, com outros agentes, junto a um homem, sobre um cavalo, que seria o delator de  Zé Porfírio,  o líder de Trombas e Formoso (GO).  Joaquim Artur, Sebastião Curió e outros agentes têm seus nomes citados no relatório da da Operação Sucuri (informação e infiltração, 1973).
Aliás, o texto chega no detalhe de expor
 as funções  e a localização dos "arapongas da Sucuri", participantes de várias operações militares, inclusive contra outras organizações.

Os ex-guerrilheiros "acusados" por essa senhora, direta ou indiretamente, ao longo dos anos, com a clara intenção de afastá-los das apurações, não receberam esse tratamento do partido dirigente da guerrilha. Ela deu-se o "direito" de abrigar dores ou gestos heroicos, dos quais não se tem notícia. Repete, apenas, o mesmo do mesmo. A partir da década de 1990, intitulou-se “assistente de Suzana Lisboa para assuntos do Araguaia” junto à Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos. Participou anos a fio de reuniões "acompanhadas" por restos mortais de seus companheiros arquivados no armário da sala da comissão, no prédio do Ministério da Justiça.

Não fez qualquer autocrítica pelo abandono de 13 anos do esqueleto de Bergson Gurjão Farias, entre out
ros que ainda se encontram em Brasília, como não fizera qualquer gesto para acelerar o procedimento de identificação. Pergunta-se, era assistente para o quê? Talvez para impedir que pessoas aproximem-se e descubram malfeitos como o sofrido pela família do militante cearense, entre outras, além de diminuir a história dos guerrilheiros.

Embora utilize-se também de uma gravidez, consequência de um namoro com o filho do comandante-geral, Maurício Grabois, nunca manifestou-se, nas organizações ou comissões por ela integradas, a respeito do sequestro de filhos de guerrilheiros, como o do Osvaldo e, agora, da revelação de Lia, filha de Antonio Teodoro, o Raul. Denúncias feitas há anos por uma minoria, sem apoio de grupos de direitos humanos, não interessados no tema de filhos gerados por guerrilheiros no Araguaia.

Sobrevivente com o apoio do comando e de parte da direção do partido, a história da hereditariedade do filho do comandante veio a calhar, no momento em que a vida chamava à redemocratização do país. Os trinta guerrilheiros que lá ficaram não serviram de referência sequer à  análise político-militar. Nem de denúncias ainda no tempo em que os fatos aconteciam - 1974 - nem depois. A Igreja, a Cruz Vermelha ou qualquer outra instituição que pudesse interferir no momento dos fatos não foram acionadas pela direção ou pelo comando da Guerrilha, como Ângelo Arroyo, testemunha da correlação de forças e da maldade já sem disfarces predominantes na terceira e fatal campanha.

Caçados por homens bestificados, foram encarcerados, torturados e executados, em sua maioria absoluta. Civis foram também peças de cenas macabras, nas quais o descontrole do estado em relação aos seus servidores está mais do que comprovada. Basta um dia de passeio na região. A marca do terror está nos corpos e olhares.



O "marido", André Grabois (Zé Carlos), flagrado após abater porcos a tiros, foi morto com seu grupo. A atuação do comandante do Dst A naquela ação foi, num primeiro momento, registrada com benevolência - e pela emoção de um pai - no diário do comandante Maurício Grabois. Mais à frente do texto, porém, faz a crítica ao filho quase com o mesmo estilo por ele adotado contra seus subordinados, com desprezo. Em seu diário da guerrilha, com a mesma postura, ofende sistematicamente vários dos integrantes e comandantes, incluindo Osvaldão.


O relato da morte de Zé Carlos, Zebão, Alfredo e a prisão de Nunes, ferido mortalmente, foi contado em detalhes pelo coronel Lício Maciel. Dessa ação, escapara apenas João Araguaia, autor do registro para a guerrilha. Ou seja, o fato está narrado. O excursionismo atrás dos corpos será comentado em outro momento desse blogue, mas está registrado em relatório da pesquisa ao Grupo de Trabalho Tocantins.   


Outros dolos


Mais de duas décadas depois, Zezinho (Micheas Gomes de Almeida), guia de Criméia para sair da área, reapareceu, e jamais fora citado, mesmo já no período da redemocratização. No primeiro momento, em 1996, tratou-o com simpatia, apresentação do filho, salvo pela travessia até São Paulo. Após alguns anos, a ameaça de perder o foco das atenções da trama - ou a fama - a fez dizer, a jornalistas que cobriam uma farsa por ela sustentada na área, em 2004, que o companheiro tentara estuprá-la, e ela o teria ameaçado com o revólver. Zezinho, já acostumado com o vampirismo de alguns, ironizou: bem, arma ela não tinha, não saiu com ela de lá. 


Ainda no campo de guerrilha, provocou o "julgamento" de Sonia, a "médica" que entraria para a história por ter ferido gravemente o chefe do grupo de informações, o então major Lício Maciel, no rosto, e acertado um tiro de raspão no capitão Curió. Naquele momento, a acusação era o "paternalismo" com que tratava a saúde do comandante, sexagenário,  cardiopata, diabético e hipertenso, Maurício Grabois. Não foi levado em conta que a destemida guerrilheira mantinha o mesmo comportamento com todos os camaradas e civis por ela atendidos.



Hoje dirigente da Fundação Maurício Grabois, o jornalista do PCdoB, Osvaldo Bertolino, não percebeu a surpreendente narrativa de Criméia desde sua saída da área, incluindo seu "encontro" com Carlos Danielli, em 28 de dezembro de 1972, registrada em seu livro Depoimento de luta - a vida de Carlos Danielli. Fato não contado anteriormente sequer por Elza Monerat, em seus vários depoimentos e entrevistas sobre a guerrilha. A prisão de Danielli e sua morte sob tortura praticamente esgotou os laços do partido com a área, além de arrefecer os ânimos comunistas (Cap. 11, Prisões e mortes p.125-141).

Propriedade privada do comunismo hereditário


"De Montegordo vieram/Alguns por seu próprio pé/
Um chegou de bicicleta/Outro foi de marcha à ré".
 (Os índios da meia praia, José Afonso)

Não foi perguntado a João Carlos, na entrevista, se ele queria encontrar-se com Vitória Grabois. A matéria pressupõe que ele desejasse isso. Nunca houve qualquer ligação entre eles, não se conhecem. Também não haveria razão para isso porque ela, como sua cunhada, não é dona da história. E Vitória não participou da guerrilha.

Aldo Creder, irmão de Rosa (Maria Célia), afirmou ao jornalista que João Carlos procurou sua família, mas não disse onde ela se encontrava. Nem poderia.

Observe-se também o Classe Operária, de abril de 1975. O jornal do comitê central do partido ufanava-se das vitórias das Forças Guerrilheiras do Araguaia, anunciando o seu avanço. Aliás, em seu diário, nos últimos dias antes do natal de 73, Maurício fez duras críticas ao partido por saber que, no exterior, informações equivocadas sobre a guerrilha, que não mantinha contato há meses com a direção do partido, eram divulgadas.

João Carlos deixou a região no final de setembro de 73. Em 4 de outubro estava preso em Dianópolis (TO). Foi libertado sem que fizessem qualquer ligação com os acontecimentos do sudeste do Pará. O documento do Serviço Nacional de Segurança (SNI), enviado à Polícia Civil de Goiás, logo após seu retorno ao Rio de Janeiro, chama a atenção do delegado. Faz parte do Arquivo Nacional. A terceira operação militar, a Marajoara, é deflagrada em 13 de outubro de 73, portanto, encontrava-se totalmente preparada após quase um ano de infiltração da Operação Sucuri. Fase mais cruel das ações militares, a Marajoara prosseguiu até janeiro de 1975.

Os documentos do Arquivo Nacional estão lá para que todos possam ler. Registros que mostram o processo de queda dos militantes do PCdoB do Rio de Janeiro, a partir de depoimentos de dirigentes regionais que ficaram no Rio, não seguiram para o campo. Toda a estrutura da base de medicina e da União da Juventude Patriótica (UJP) já estava exposta.

Aqui, uns parênteses: esses documentos somam-se a outros muito interessantes. Há uma série de links de arquivos que mostra a arapongagem em reuniões dos deportados na Argélia, integrantes de várias organizações e seus destinos, Cuba, Paris, Chile, retornos. Documentos também encontrados no Arquivo Nacional.

O repórter do ESPN também entrevista um "conhecido" de João Carlos. Ele sugere que João Carlos, munido de “pistolão”, conseguira sua rematrícula no curso quando já deveria ter sido jubilado. Não é verdade. 
Estava dentro do prazo de dois anos, como se contava o período na época. Na região do Araguaia ficou cerca de um ano e meio. Na volta, procurou saber com professores mais próximos as condições da repressão na universidade. Razões suficientes para o entrevistado concluir que João Carlos era agente da CIA. 


A partir daí, prosseguiu sua vida, na medicina e no futebol, compondo o time de rebeldes Trem da Alegria. Com esses companheiros, o convívio ainda permanece, em ambiente animado, de amizade, jamais de ódio.


Outros fatos

"E se a má lingua não cessa/Eu daqui vivo não saia/
Pois nada apaga a nobreza/Dos índios da meia praia".
 
(Os índios da Meia Praia, José Afonso)

Certa vez, Genoino disse que sobreviver àquele período era como carregar uma culpa. Somente Crimeia parece não tê-la, embora oficiais hoje divulguem em livro ou pela internet sua relação com o agente Ivan (sargento Joaquim Artur).

Vitória contou em 2001 que Criméia afirmou-lhe ter mantido profunda amizade com um militar. Em 2005, o sargento José Reis, o Régis, parceiro de Ivan na infiltração da Sucuri na área de Brejo Grande, disse que não era amizade, era namoro. Contou que Ivan, que infiltrou-se próximo ao Chega com Jeito, vendera munição ao Zé Carlos.

O coronel Lício Maciel contou mais recentemente que a venda da munição fora autorizada por Curió. Diz também que, após levar Crimeia de Brasília, ao sair da prisão, à sua casa em Belo Horizonte, Ivan teria seguido com ela para “outros destinos....”. O carro, um Opala preto. Os pesquisadores sabem que o agente carioca era o preferido do general Bandeira, que o tratava como um filho. O militar que teria acompanhado os dois até a capital mineira conta a outro historiador que durante o trajeto Ivan ia comprando roupinhas para o filho da ex-componente da guerrilha.  

O pré-natal da prisioneira do Pelotão de Investigações Criminais (PIC), teria sido acompanhado pela mulher do general. O nascimento é registrado no Hospital Distrital de Base (HDB)

                     
Novamente, pergunta-se, ou devolve-se a acusação: por que o grupo de Zé Carlos foi justamente o primeiro a cair na terceira campanha, em ação comandada pelo cel Lício, então chefe de Ivan, Curió, entre outros?

Outras informações poderiam ser melhor contadas se um ou outro jornalista ou pesquisador divulgasse alguns apanhados sem pruridos, para que o quebra-cabeça vá se encaixando o mais rápido possível. Para que se avance a partir do que já se sabe e, assim, aquela cruel realidade possa servir para sua verdadeira importância, ser parte da trajetória dos 512 anos de construção da nação. Os poucos sobreviventes ainda vivos dos vários lados são fundamentais para a (re) constituição da experiência adquirida.


                          
João Carlos Haas Sobrinho, paraninfo, comemora a formatura do ginasial de Porto Franco, no início de 1968. Uma das jovens, integrante da família Sá, era namorada "de portão" de Zé Carlos, filho de Mário (Maurício Grabois), vendedores de quinquilharias de cozinha. Gilberto (Gilberto Olímpio Maria), também morador da casa da Rua Rio Branco, possuía um Jeep, algo muito raro. Ao saírem da cidade, antes de João Carlos Haas, a namorada, que teria sido o grande amor de André Grabois, segundo moradores e também sua irmã, Vitória, foi a Marabá. Lá, anunciou em rádio da praça a procura por Zé Carlos. Mário e seu filho prosseguiram com os mesmos nomes utilizados a 100 e poucos quilômetros do sudeste do Pará, do outro lado, apenas, do Bico do Papagaio, localização da tríplice divisa entre o Maranhão, antigo Goiás e o Pará. Gilberto, o Pedro Gil da guerrilha, foi o segundo companheiro de Dinalva Oliveira Teixeira, a Dina, a mais popular das combatentes.
Os dois dividiram o comando do Dst C, já integrado ao B, de Osvaldo Orlando Costa. A história  individual, sentimental, cotidiana dos últimos anos da vida dos guerrilheiros não é contada pela maioria das publicações.  



Observações


Myrian Luiz Alves



Walter Luiz Alves, o Nino, meu pai,  morreu aos 48 anos após assistir, pela televisão, ao enterro de Tancredo Neves, em 21 de abril de 1985. Deitou-se e não abriu mais os olhos. Guarda Civil de São Paulo exonerado sem defesa em 1º de abril de 1965, fora espancado, um ano antes, de farda, na roleta do Deic, junto com seu parceiro de viatura, por policiais ordenados pela Secretaria de Segurança Pública. À época já com sequela de lesão cerebral, viveu seus 19 anos restantes atormentado por crises, muitas delas de choro, e colapsos. Passou cinco desses anos atrás das grades dos pavilhões 2 e 8 da Casa de Detenção de São Paulo (1972, 1974-1979). Em seu último período, viveu a expectativa da tramitação  de um processo contra o estado, pelo não direito à defesa em sua exoneração. Não houve causa mortis, disse o laudo do IML paulista.
 Foi "morte emocional", comentou um diretor do instituto.


   1. Não sou filha de delegado. É uma das "acusações" contra mim feitas diante de pessoas do Grupo de Trabalho Araguaia, em minha ausência. A outra "denúncia" é de ser inimiga "deles". Deles quem? Não tenho inimigos, apenas adversários. Não convivo, nem tenho tempo a perder, com a mentira nem a hipocrisia de alguns transmissores do mal, embora posem exatamente ao contrário, para inglês ver.

2. Não sou esposa de João Carlos, como mostram os caracteres da matéria. Aliás, não é termo usual no jornalismo. Sequer em meu primeiro casamento, no papel, utilizei essa palavra. Não costumo inventar maridos, nem vivo de histórias, ou das finanças, de  companheiros, namorados, amigos ou parceiros.
  
    3. A grande honra de ter participado do Grupo de Trabalho Tocantins (GTT), coordenado pelo Ministério da Defesa do Brasil, de cumprimento da sentença federal, foi a de tê-lo integrado como "pesquisadora independente convidada".

segunda-feira, 2 de abril de 2012

ESPN exibe sábado, 7 de abril, entrevista com João Carlos (Paquetá)



VÍDEO: Polêmico ex-jogador e militante, Paquetá faz revelações incríveis sobre Guerrilha do Araguaia

por ESPN.com.br

A Guerrilha do Araguaia faz 40 anos neste mês de abril, e o programa da ESPN Histórias do Esporte terá uma edição especial: ‘Paquetá: futebol, guerrilha e traição’, que traz revelações incríveis de um dos capítulos mais violentos da história recente do país.

Casos contados pelo ex-jogador de futebol Paquetá, que passou pelo América-RJ, Flamengo e times da Bélgica, Holanda e França. Médico, futebolista e guerrilheiro, Paquetá tem uma trajetória tão ou mais polêmica que o próprio movimento que agitou o Brasil em plena ditadura, e a vida dele provoca muita controvérsia.

“Só não fiquei louco porque tenho a consciência de que não traí ninguém”, desabafa. Assista à edição inédita do programa especial neste sábado, dia 7 de abril, às 23 horas, na ESPN Brasil.


Polêmico ex-jogador e militante, Paquetá faz revelações incríveis sobre Guerrilha do Araguaia; veja!
http://espn.estadao.com.br/futebolnacional/noticia/249380_VIDEO+POLEMICO+EX+JOGADOR+E+MILITANTE+PAQUETA+FAZ+REVELACOES+INCRIVEIS+SOBRE+GUERRILHA+DO+ARAGUAIA